O hífen, esse grande gerador de dúvidas.

Esse artigo foi publicado em vários jornais e revistas, além de ser constantemente utilizado nas ações sociais e culturais de algumas instituições. Deste blogue, o conteúdo sofreu algumas atualizações e espero que ajude um ou outro, com alguma dificuldade de se entender com o Novo Acordo Ortográfico.

► O hífen, esse grande gerador de dúvidas.
Elida Kronig

O uso hífen, que já criava uma certa dúvida antes do Novo Acordo Ortográfico, tornou-se um bicho de sete cabeças para a comunidade brasileira, primeira a adotar oficialmente a nova ortografia. Ater-me-ei às dúvidas mais usuais, que englobam os casos de palavras compostas, locuções e prefixos.

Palavras que são compostas sem o uso de preposições (de, com), unindo adjetivos, numerais e elementos de natureza nominal pedem hífen: ano-luz, tio-avô e tenente-coronel (substantivo-substantivo); primeiro-ministro e segunda-feira (numeral-substantivo), amor-perfeito e mapa-múndi (substantivo-adjetivo). Mais exemplos: mão-boba, mato-grossense, norte-americano. As exceções são poucas: mandachuva, paraquedas e derivados de paraquedas. Com uso de elementos de ligação, usa-se o hífen somente em: água-de-colônia, arco-da-velha, cor-de-rosa, mais-que-perfeito, pé-de-meia, ao deus-dará, à queima-roupa. As demais são escritas normalmente: café com leite, banho de cheiro, cor de vinho, açúcar mascavo.

Flora e fauna conservam o hífen, tendo ou não algum elemento de ligação: cachorro-do-mato, cobra-d'água, espada-de-são-jorge, comigo-ninguém-pode, mico-leão-dourado etc. Conserva-se também nas que começam com bem: bem-aventurado, bem-estar, bem-humorado, bem-criado, bem-nascido, bem-vindo, etc. Quando aglutina-se com o 2º elemento, o hífen some: benfazejo, benfeito, benfeitor, etc. Com mal é mais comum ocorrer a aglutinação: malcriado, malnascido, malvisto. As poucas que levam hífen: mal-afortunado, mal-humorado e mal-estar.

Mal-humorado é útil para lembrar-nos que quando o 2º elemento começa por h emprega-se hífen: anti-higiênico, super-homem, co-herdeiro, etc. Outras palavras que iniciam-se com co- perderam o hífen, mesmo quando o 2º elemento começa por o: coobrigação, coocupante.

Os demais prefixos pedem hífen e são poucas as exceções, veja:
  • des- e in- quando o 2º elemento perdeu o h inicial: desumano, desumidificar, inábil, inumano, etc.
  • 1º elemento termina em vogal e o 2º elemento começa por r ou s, ocorrendo a duplicação da consoante: antirreligioso, antissemita, contrarregra, contrassenha, cosseno, extrarregular, infrassom, minissaia, tal como biorritmo, biossatélite. eletrossiderurgia, microssistema, microrradiografia.
  • 1º elemento termina em vogal e o segundo elemento começa por vogal diferente: antiaéreo, coeducaçao. extraescolar, aeroespacial, autoestrada, autoaprendizagem, agroindustrial, hidroelétrica, plurianual.

Ajudou?

Beijinhos carinhosos
Elida Kronig

Eu

Ô corrida de tudo!...

Desencontrada dos minutos que acumulam obrigações prazerosas, com pressa de chegada e partida. Um dia estarei convencida que funciono bem mesmo é na pressão do relógio, atleta disparado do tempo.

Beijinhos carinhosos
Elida Kronig

Eu

Deficientes visuais na internet

Por um mero acaso, descobri que tenho cinco amigos totalmente cegos nas minhas listas de contato. Eles se utilizam de programas de leitura para tomarem conhecimento do teor das mensagens. Quem sabe você também não tem algum na sua lista e não está nem sabendo?

Recebi este e-mail de uma pessoa com deficiência visual. Através dela, Adriana Ramos, venho pescando uma ou outra informação para lidar com os amigos com a mesma deficiência.

O que não foi dito na mensagem abaixo e, que considero muito importante, é sobre o uso da internet por essas pessoas.

Deficientes visuais não podem ler arquivos pps. Portanto, diminua sua produção e/ou encaminhamento desses arquivos. Na medida do possível, prefira e-mails que tenham conteúdo no corpo do e-mail.

Quando uma imagem for essencial à mensagem, não esqueça de colocar uma pequena descrição. Assim, se seu amigo for deficiente visual, ele não poderá ver as fotos mas saberá do que se tratam.

Uma atitude dessas tem várias definições: cidadania, inclusão social, inclusão digital, solidariedade, companheirismo... AMIZADE.

Segue agora o "toque" que recebi:



Segue para conhecimento e para que possamos "conviver" em harmonia este artigo ...
Agora, é necessário prestar atenção em pequenos detalhes peculiares e repassar qdo for preciso , principalmente em situações delicadas...

Como ajudar uma pessoa com Deficiência Visual


Nem sempre as pessoas cegas ou com deficiência visual precisam de ajuda, mas se encontrar alguma que pareça estar em dificuldades, identifique-se, faça-a perceber que você está falando com ela, para isso pode por exemplo tocar-lhe levemente no braço, e ofereça seu auxílio. Nunca ajude sem perguntar antes como deve fazê-lo.

Caso sua ajuda como guia seja aceita, coloque a mão da pessoa no seu cotovelo dobrado. Ela irá acompanhar o movimento do seu corpo enquanto você vai andando.

É sempre bom você avisar, antecipadamente, a existência de degraus, pisos escorregadios, buracos e obstáculos em geral durante o trajeto.

Num corredor estreito, por onde só é possível passar uma pessoa, coloque o seu braço para trás, de modo que a pessoa cega possa continuar seguindo você.

Para ajudar uma pessoa cega a sentar-se, você deve guiá-la até a cadeira e colocar a mão dela sobre o encosto da cadeira, informando se esta tem braço ou não. Deixe que a pessoa sente-se sozinha.

Ao explicar direções para uma pessoa cega, seja o mais claro e específico possível, de preferência, indique as distâncias em metros ("uns vinte metros a sua frente").

Algumas pessoas, sem perceber, falam em tom de voz mais alto quando conversam com pessoas cegas. A não ser que a pessoa tenha, também, uma deficiência auditiva que justifique isso, não faz nenhum sentido gritar. Fale em tom de voz normal.

Por mais tentador que seja acariciar um cão-guia, lembre-se de que esses cães têm a responsabilidade de guiar um dono que não enxerga. O cão nunca deve ser distraído do seu dever de guia.

As pessoas cegas ou com visão sub normal são como você, só que não enxergam. Trate-as com o mesmo respeito e consideração que você trata todas as pessoas.

No convívio social ou profissional, não exclua as pessoas com deficiência visual das atividades normais. Deixe que elas decidam como podem ou querem participar.

Proporcione às pessoas cegas ou com deficiência visual a mesma chance que você tem de ter sucesso ou de falhar.

Fique a vontade para usar palavras como "veja" e "olhe". As pessoas cegas as usam com naturalidade. Quando for embora, avise sempre o deficiente visual.

Lembre-se que nem sempre um cego é colega de outro cego.

O cego precisa de oportunidades e não de piedade.

A cegueira traz limitações, mas o cego tem condições de ter uma vida normal.

Ele tem interesse em tudo o que interessa a uma pessoa que enxerga. Não o trate como um ser diferente.

Não limite o cego mais do que a própria cegueira, impedindo-o de fazer o que ele sabe, pode e deve fazer sozinho.

Ele é capaz de fazer quase tudo o que as pessoas que enxergam fazem. Não se surpreenda ao ver um cego consultar o relógio ou discar o telefone.

O cego desenvolve recursos mentais existentes em todos os seres humanos. Não fale de sexto sentido nem de compensação da natureza, perpetuando conceitos errôneos.

Aceite a colaboração de um cego. Como qualquer pessoa, ele também pode ser útil.

A natureza dotou todos os seres de diferenças individuais. Não generalize os aspectos positivos ou negativos de um cego.

Fale diretamente com o cego. Não se dirija a ele por meio de seu acompanhante, supondo assim que ele não terá condições de compreendê-lo.

Deixe ao cego a escolha da maneira pela qual deseja ser guiado.

Em um meio de transporte ou numa escada, não o puxe; nem o rode pelos braços, empurrando-o depois para uma cadeira. Coloque sua mão no encosto da cadeira para que ele possa sentar-se sozinho.

Ao orientar um cego, não diga apenas à direita ou à esquerda, aqui ou ali. Essas informações são falhas e imprecisas.

Conserve portas totalmente abertas ou fechadas. Portas entreabertas no caminho de um cego são um sério risco para sua integridade física.

Não deixe de falar de coisas inadequadas quanto à sua aparência física. Faça-o, contudo, com delicadeza para que ele não passe por situações constrangedoras.

Ao entrar num recinto onde se encontra um cego, fale com ele. Isso o ajudará a identificá-lo.

Ao encontrar um cego, não perca tempo com perguntas como "sabe quem sou eu?" nem se anuncie a todo instante quando ele já conhecer suficientemente sua voz.

Apresente seu visitante cego a todas as pessoas do grupo. Assim procedendo, você facilitará sua integração.

Ao apresentar um cego a outra pessoa, faça-o numa posição correta, evitando que ele estenda a mão, por exemplo, para o lado contrário em que está a pessoa.

Se estiver conversando com ele, avise-o ao se afastar, principalmente se o local for barulhento, pois ele poderá continuar falando sozinho.

Oriente o cego durante as refeições apenas quando for estritamente necessário.

Auxilie sempre a pessoa cega que pretenda atravessar a rua ou se utilizar de um meio de transporte, ainda que outro deficiente tenha recusado sua ajuda. A maioria lhe agradecerá o gesto.

Procure atravessar a rua com o cego em linha reta, pois do contrário ele poderá perder a orientação.

Quando passear com um cego que já estiver acompanhado, deixe-o ser orientado só por quem o estiver guiando. Não é preciso pegá-lo pelo outro braço nem lhe dar avisos a todo instante.

Numa conversa com um cego, não evite a palavra cego nem substitua ver por ouvir.

É indelicado designar alguém por sua deficiência física. Não se dirija a um cego chamando-o de cego ou ceguinho.

Não se refira à cegueira como desgraça. Ela pode ser assim encarada logo após a perda da visão, mas, a orientação adequada consegue reduzi-la a deficiência superável, como acontece em muitos casos.

Não diga que tem pena de pessoa cega, nem lhe mostre exagerada solidariedade. O que ela quer é ser tratada com igualdade.

Não exclame "maravilhoso"... "extraordinário"... ao ver a pessoa cega consultar o relógio, discar o telefone ou assinar o nome.

Não fale de "sexto sentido" nem de "compensação da natureza" - isso perpetua conceitos errôneos. O que há na pessoa cega é simples desenvolvimento de recursos mentais latentes em todas as criaturas.

Não modifique a linguagem para evitar a palavra ver e substituí-la por ouvir. Conversando sobre a cegueira com quem não vê, use a palavra cego sem rodeios.

Não deixe de oferecer auxílio à pessoa cega que esteja querendo atravessar a rua ou tomar condução. Ainda que seu oferecimento seja recusado ou mesmo mal recebido por algumas delas, esteja certo de que a maioria lhe agradecerá o gesto.Não suponha que a pessoa cega possa localizar a porta onde deseja entrar ou o lugar aonde queira ir, contando os passos.

Não tenha constrangimento em receber ajuda, admitir colaboração ou aceitar gentilezas por parte de alguma pessoa cega. Tenha sempre em mente que a solidariedade humana deve ser praticada por todos e que ninguém é tão incapaz que não tenha algo para dar.

Não se dirija à pessoa cega através de seu guia ou companheiro, admitindo assim que ela não tenha condição de compreendê-lo e de expressar-se.

Não guie a pessoa cega empurando-a ou puxando-a pelo braço. Basta deixá-la segurar seu braço, que o movimento de seu corpo lhe dará a orientação de que precisa. Nas passagens estreitas, tome a frente e deixe-a segui-lo, mesmo com a mão em seu ombro.

Quando passear com a pessoa cega que já estiver acompanhada, não a pegue pelo outro braço, nem lhe fique dando avisos. Deixe-a ser orientada só por quem a estiver guiando.

Não carregue a pessoa cega ao ajudá-la a atravessar a rua, tomar condução, subir ou descer escadas. Basta guiá-la, pôr-lhe a mão no corrimão.

Não pegue a pessoa cega pelos braços rodando com ela para pô-la na posição de sentar-se, empurrando-a depois para a cadeira. Basta pôr-lhe a mão no espaldar ou no braço da cadeira, que isso lhe indicará sua posição.

Não guie a pessoa cega em diagonal ao atravessar em cruzamento. Isso pode fazê-la perder a orientação.

Não diga apenas "à direita", "à esquerda", ao procurar orientar uma pessoa cega à distância. Muitos se enganam ao tomarem como referência a própria posição e não a da pessoa cega que caminha em sentido contrário ao seu.

Não deixe portas e janelas entreabertas onde haja alguma pessoa cega. Conserve-as sempre fechadas ou bem encostadas à parede, quando abertas. A portas e janelas meio abertas costituem obstáculos muito perigosos para ela.

Não deixe objetos no caminho por onde uma pessoa cega costuma passar.

Não bata a porta do automóvel onde haja uma pessoa cega sem ter a certeza de que não lhe vai prender os dedos.

Não deixe de se anunciar ao entrar no recinto onde haja pessoas cegas, isso auxilia a sua identificação.

Não saia de repente quando estiver conversando com uma pessoa cega, principalmente se houver algo que a impeça de perceber seu afastamento. Ela pode dirigir-lhe a palavra e ver-se na situação desagradável de falar sozinha.

Não deixe de apertar a mão de uma pessoa cega ao encontrá-la ou ao despedir-se dela. O aperto de mão substitui para ela o sorriso amável.

Não perca seu tempo nem o da pessoa cega perguntando-lhe: "Sabe quem sou eu?"... "Veja se adivinha quem sou?". Identifique-se ao chegar.

Não deixe de apresentar o seu visitante cego a todas as pessoas presentes, assim procedendo, você facilitará a integração dele ao grupo.

Ao conduzir uma pessoa cega a um ambiente que lhe é desconhecido, oriente-a de modo que possa locomover-se sozinha.

Não se sinta constrangido em alertar a pessoa cega quanto a qualquer incorreção no seu vestuário.

Informe a pessoa cega com relação à posição dos alimentos colocados em seu prato.

Não encha a xícara ou o copo da pessoa cega até a beirada. Neste caso ela terá dificuldades em mantê-los equilibrados.

O pedestre cego é muito mais observador que os outros. Ele desenvolve meios e modos de saber onde está e para onde vai, sem precisar estar contando os passos. Antes de sair de casa, ele faz o que toda gente deveria fazer: procura informar-se bem sobre o caminho a seguir para chegar ao seu destino. Na primeira caminhada poderá errar um pouco, mas depois raramente se enganará. Saliências, depressões, ruídos e odores característicos, ele observa para sua maior orientação.

COMO APOIAR O ESTUDANTE CEGO

Os estudantes com deficiência visual não têm a mesma possibilidade que os seus colegas em tirar apontamentos das aulas, recorrendo à gravação. Caso o docente se oponha, deverá fornecer ao estudante, elementos referentes ao conteúdo da cada aula.

Nas aulas deverão ser evitados termos como "isto" ou "aquilo", uma vez que não têm significado para um estudante que não vê.

Quando utilizar o quadro, o docente deverá ler o que escreveu para que, ao ouvir a gravação da aula, o estudante tenha a noção do que foi escrito.

Se usar transparências o docente poderá proceder do seguinte modo: antes do início da aula fornecer ao estudante uma cópia em Braille (ou em caracteres ampliados ou mesmo em suporte digital), e se isso não for possível, fornecer no final uma cópia; durante a apresentação identificar e ler o conteúdo da transparência.

Quando recorrer a quadros, figuras ou slides deverá descrever o seu conteúdo. Alguns estudantes que não nasceram cegos, que ainda conservam algum resíduo visual, têm uma memória residual de objectos, figuras, etc.

COMO AJUDAR UM SURDOCEGO

Ao aproximar-se de um surdocego deixe que se perceba, com um simples toque, da sua presença.

Qualquer que seja o meio de comunicação adaptado faça-o gentilmente.

Combine com ele um sinal para que ele o identifique.

Aprenda e use qualquer que seja o método de comunicação que ele saiba, mesmo que elementar.

Se houver um método mais adequado que lhe possa ser útil ajude-o a aprender.

Tenha a certeza de que ele o está percebendo.

Encoraje-o a usar a fala se ele conseguir mesmo que ele saiba apenas algumas palavras.

Se estiverem outras pessoas presentes avise-o quando for apropriado para ele falar.

Avise-o sempre do que o rodeia.

Informe-o sempre de quando vai embora, mesmo que seja por um curto espaço de tempo.

Assegure-se que fica confortável e em segurança. Se não estiver, vai precisar de algo para se apoiar durante a sua ausência, coloque a mão dele no que servirá de apoio. Nunca o deixe sozinho num ambiente que não lhe seja familiar.

Mantenha-se próximo dele para que ele perceba sua presença.

Ao andar deixe-o apoiar-se no braço, nunca o empurre à sua frente.

Utilize sinais simples para o avisar da presença de escadas, uma porta ou um carro.

Um surdocego que apoia no seu braço percebe-se qualquer mudança do seu andar.

Confie na sua cortesia, consideração e senso comum. É normal esperar algumas dificuldades na comunicação.

ESCREVA NA PALMA DA MÃO DO SURDOCEGO COM O SEU DEDO INDICADOR

COMO FAZER:

QUALQUER PESSOA QUE POSSA ESCREVER LETRAS MAIÚSCULAS, PODE IMEDIATAMENTE USAR O ALFABETO ACIMA INDICADO COMUNICANDO COM A MAIOR PARTE DAS PESSOAS SURDOCEGAS.

TRAÇOS, SETAS E NÚMEROS INDICAM A DIREÇÃO, SEQUÊNCIA E NÚMERO DE PANCADAS. ESCREVA SÓ NA ÁREA DA PALMA DA MÃO. NÃO TENTE JUNTAR AS LETRAS. QUANDO QUISER `PASSAR A ESCREVER NÚMEROS, FAÇA UM PONTO NA BASE DA PALMA DA MÃO; É O SINAL DE QUE VAI PASSAR A ESCREVER NÚMEROS.

TRADUÇÃO DE UM FOLHETO DO: HELEN KELLER NATIONAL CENTER -NOVA YORK

Fontes:

http://www.lerparaver.com/ajudadeficientes.html
http://www.audioteca.com.br/relacionamento1.htm
Instituto Benjamin Constant